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sábado, 2 de abril de 2011

Comportamento felino: evitando traumas



Veterinária dá dicas de como cuidar dos bichanos, para que não desenvolvam problemas de comportamento



As primeiras semanas de vida são muito importantes para os filhotes por vários motivos, dentre eles, para que não se tornem felinos assustados e medrosos. Isso porque é neste período da vida que os gatos estão mais aptos para “absorver” conhecimentos fundamentais para que, na idade adulta, sejam animais sociáveis.

Para que isto aconteça, conhecer outras espécies, como cães, papagaios e coelhos, além de ouvir diferentes sons como trovões, fogos de artifício, barulho da máquina de lavar e do secador de cabelo, músicas, entre outros, é essencial para esse processo. O convívio com outros felinos também deve ser estimulado, bem como com as crianças.

Passeios também são indicados, pois, à medida que o bichando está na rua ele torna-se susceptível a diversos fatores tanto visuais como sonoros, o que favorece um maior conhecimento do “mundo”. Lembrando sempre que, mesmo sendo um filhote, ele pode se assustar e fugir. Então, um felino deve sempre sair de casa em segurança, o que pode ser tanto em uma caixinha de transporte como também no colo das pessoas, mas com coleiras.

É importante frisar também que durante essa fase de descobertas o pequeno bichano ainda não está com seu sistema imunológico funcionando adequadamente e não deve ter
contato com animais não vacinados, vermifugados ou de origem desconhecida.


Dra. Alessandra Amarante É graduada pela Escola de Medicina Veterinária da Universidade Federal de Minas Gerais, UFMG. A profissional também é especializada em Clínica Médica de Felinos pelo Instituto Qualittas de Pós-Graduação, em São Paulo, e membro da Academia Brasileira de Clínicos de Felinos.

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