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sábado, 24 de março de 2012

Declaração dos Direitos dos Animais

Declaração dos Direitos dos Animais



Considerando que todo o animal possui direitos.

Considerando que o desconhecimento e o desprezo destes direitos têm levado e continuam a levar o homem a cometer crimes contra os animais e contra a natureza.

Considerando que o reconhecimento pela espécie humana do direito à existência das outras espécies animais constitui o fundamento da coexistência das outras espécies no mundo.

Considerando que os genocídios são perpetrados pelo homem e há o perigo de continuar a perpetrar outros.

Considerando que o respeito dos homens pelos animais está ligado ao respeito dos homens pelo seu semelhante.

Considerando que a educação deve ensinar desde a infância a observar, a compreender, a respeitar e a amar os animais.

PROCLAMA-SE O SEGUINTE:

Artigo 1º

Todos os animais nascem iguais perante a vida e têm os mesmos direitos à existência.
Artigo 2º

Todo o animal tem o direito a ser respeitado.
O homem, como espécie animal, não pode exterminar os outros animais ou explorá-los violando esse direito; tem o dever de pôr os seus conhecimentos ao serviço dos animais.
Todo o animal tem o direito à atenção, aos cuidados e à proteção do homem.
Artigo 3º

Nenhum animal será submetido nem a maus tratos nem a atos cruéis.
Se for necessário matar um animal, ele deve de ser morto instantaneamente, sem dor e de modo a não provocar-lhe angústia.
Artigo 4º

Todo o animal pertencente a uma espécie selvagem tem o direito de viver livre no seu próprio ambiente natural, terrestre, aéreo ou aquático e tem o direito de se reproduzir.
toda a privação de liberdade, mesmo que tenha fins educativos, é contrária a este direito.
Artigo 5º
Todo o animal pertencente a uma espécie que viva tradicionalmente no meio ambiente do homem tem o direito de viver e de crescer ao ritmo e nas condições de vida e de liberdade que são próprias da sua espécie.
Toda a modificação deste ritmo ou destas condições que forem impostas pelo homem com fins mercantis é contrária a este direito.
Artigo 6º

Todo o animal que o homem escolheu para seu companheiro tem direito a uma duração de vida conforme a sua longevidade natural.
O abandono de um animal é um ato cruel e degradante.
Artigo 7º

Todo o animal de trabalho tem direito a uma limitação razoável de duração e de intensidade de trabalho, a uma alimentação reparadora e ao repouso.
Artigo 8º

A experimentação animal que implique sofrimento físico ou psicológico é incompatível com os direitos do animal, quer se trate de uma experiência médica, científica, comercial ou qualquer que seja a forma de experimentação.
As técnicas de substituição devem de ser utilizadas e desenvolvidas.
Artigo 9º

Quando o animal é criado para alimentação, ele deve de ser alimentado, alojado, transportado e morto sem que disso resulte para ele nem ansiedade nem dor.
Artigo 10º

Nenhum animal deve de ser explorado para divertimento do homem.
As exibições de animais e os espetáculos que utilizem animais são incompatíveis com a dignidade do animal.
Artigo 11º

Todo o ato que implique a morte de um animal sem necessidade é um biocídio, isto é um crime contra a vida.
Artigo 12º

Todo o ato que implique a morte de grande um número de animais selvagens é um genocídio, isto é, um crime contra a espécie.
A poluição e a destruição do ambiente natural conduzem ao genocídio.
Artigo 13º

O animal morto deve de ser tratado com respeito.
As cenas de violência de que os animais são vítimas devem de ser interditas no cinema e na televisão, salvo se elas tiverem por fim demonstrar um atentado aos direitos do animal.
Artigo 14º

Os organismos de proteção e de salvaguarda dos animais devem estar representados a nível governamental.
Os direitos do animal devem ser defendidos pela lei como os direitos do homem.
(*) A Declaração Universal dos Direitos do Animal foi proclamada na UNESCO em 15 de Outubro de 1978

Cem gatos que mudaram a civilização



Cem gatos que mudaram a civilização - Os gatos mais influentes da história
(Sam Stall)

Sinopse: Se você não acredita que um gato tem a capacidade de alterar a civilização, então obviamente nunca ouviu falar de Tibbles, o gato que, sozinho, eliminou uma espécie inteira. Ou de Ahmedabad, um gatinho siamês que despertou uma revolta por todo o Paquistão. Ou de Snowball, o gato que ajudou a condenar dezenas de assassinos e criminosos. Ou de Felix, o primeiro gato a explorar o espaço.
Esses são apenas quatro dos 100 gatos que mudaram a civilização, e este livro homenageia suas extraordinárias contribuições à ciência, à história, às artes, à política, à religião e muito mais. Você conhecerá um gato que entrou com um processo e gatos que inspiraram grandes trabalhos de literatura e música clássica. Você até irá conhecer um gato que telefonou para a polícia para salvar a vida do seu dono. Essas histórias verdadeiras, lindamente contadas, são um tributo à inteligência, à bravura e à natureza amorosa dos gatos do mundo todo.


Eu estava de olho neste livro há tempos... mas sempe acabava passando outro na frente... Até que resolvi que leria para resenhar este mês aqui no TG. E valeu a pena.


O livro nos conta a história de cem gatos que, de alguma forma, contribuíram para a história mundial. Seja nas ciências, como no caso de Snowball, um gato branco que, com seu DNA, ajudou na captura de um assassino, na literatura, como no caso do gato de Edgar Alan Poe, o qual inspirou o conto "O Gato Preto", na política, quando lemos sobre os gatos que já viveram na Casa Branca e até no Parlamento Inglês, ou ainda quando descobrimos que existiram muitos gatos heróis (estas e as histórias dos gatos que influenciaram a literatura são as minhas preferidas!! rs)!


As histórias são bem curtinhas de, no máximo, duas páginas, mas são muito interessantes (aliás o livro é bem pequeno, estilo "pocket", porém com capa dura!! muito fofo!!!).


A leitura é bem fácil e fluída e muito prazerosa, afinal, qual gateiro não gosta de saber histórias magnifícas sobre seus amados bichanos?


Ao longo da leitura também podemos perceber o quanto é indispensável a "posse responsável", ou seja, dentre outras coisas, não deixar seu gatinho ter acesso às ruas, algo que, pelo que podemos notar durante o livro, é algo que vem melhorando ao longo dos tempos, porém ainda falta muito para que todos se conscientizem da importância da criação "indoor".


"Cem gatos que mudaram a civilização" é presença obrigatória na estante de todo gateiro que queira aprender mais sobre a história dos felinos (e um pouco de cultura mundial também - que não faz mal à ninguém... rs).


Laura
www.gatosnabiblioteca.blogspot.com
@GatosBiblioteca